“Cerque-se dos melhores que você achar, delegue autoridade e não interfira.” Ronald Reagan
Toda gestão deveria começar pelo desenvolvimento de uma forte cultura da confiança, entre todo o time. É a confiança que tem o condão de criar ambientes abertos às diferentes formas de pensar, de resolver problemas, abertos às complementaridades, aos conflitos produtivos e às boas reuniões de avaliações e feedbacks, além do forte engajamento com projetos e eventuais mudanças de rumo necessárias. Uma forte cultura de confiança tende a gerar um ambiente com lócus de controle interno predominante, onde as pessoas assumem responsabilidades, protagonismo e conseguem enxergar com maior clareza a relação direta entre seus esforços e o resultado de determinados eventos . O resultado disso tende a ser de times que batem metas “apesar de”.
A falta de confiança, por outro lado, fulaniza problemas, costuma criar um ambiente defensivo, em que as pessoas procuram culpados e não respondem bem às críticas. E as críticas, sabemos bem, são as verdadeiras molas propulsoras do desenvolvimento pessoal. Falta de confiança cria ambientes férteis, contrário senso, ao lócus de controle externo, onde as pessoas se vitimizam, procuram culpados e costumam não bater metas “por causa de”, no melhor formato “o inferno são os outros”, imortalizado pelo filósofo existencialista Jean-Paul Sartre.