Foi-se o tempo em que a área tributária agia de forma reativa, apenas quando provocada pelas áreas de negócio. Não há mais espaço para este tipo de conduta. Simplesmente não é mais suficiente. A complexidade do mundo dos negócios exige uma área tributária ativa, atenta aos riscos e às oportunidades e que também leve à organização novos processos e fluxos possíveis, que tragam otimização fiscal, lógico, mas que também traga alternativas operacionais mais eficientes, eventualmente com menos tempo gasto em rotinas administrativas ou até com redução de equipes. Assim, aquele executivo tributário isolado numa sala, quase como um guru, não faz mais sentido algum. É fundamental participar ativamente dos negócios, ouvindo, opinando, criando alternativas de valor para a empresa. É por este motivo que o desenvolvimento de bons times tributários passa por incentivar a transversalidade, fazer com que os profissionais interajam tanto quanto possível com outras áreas, pois isto tende a reduzir importantes pontos cegos na tomada de decisões estratégicas de um departamento tributário atuante.