Minha ideia de empreender surgiu de uma dor! A dor de ter me deparado, muito cedo na carreira, com a convicção de que uma sólida formação técnica em assuntos como contabilidade, finanças, raciocínio lógico e legislação tributária (“hard skills”), poderia até me levar longe na carreira mas, isoladamente, me manteriam distante do centro das decisões do mundo corporativo, do topo das oportunidades, dos grandes projetos e desafios experimentados pela liderança.
Era preciso muito mais: gostar de trabalhar com gente, ter boa comunicação, atuar de forma transversal e saber negociar pareciam ser as chaves-mestras para poder atingir os grandes degraus da liderança. Acontece que, dificilmente, profissionais da área tributária prestam atenção nisso. O resultado? Grandes profissionais, resolvendo toda a sorte de problemas complexos e incertezas do dia-a-dia, mas ficando à margem das grandes decisões e dos grandes líderes…
Em meio a tudo isso (e a uma pandemia), e convicto de que jamais devemos defender nossas limitações, resolvi empreender, em direção ao meu propósito, que sempre foi o de compartilhar conhecimento. Por onde quer quer eu tenha passado, sempre procurei ajudar pessoas a acelerarem suas carreiras, através de reflexões e provocações típicas de quem vive o mundo corporativo há quase 30 anos e dando a elas a oportunidade de aprenderem com os meus acertos e também com os meus erros. Foi daí que surgiu a atuação como mentor, depois a ação de reunir textos, que se transformaram num livro (“Manicômio Tributário – Reflexões de um sobrevivente”), e mais recentemente a ideia de oferecer conteúdos on-line, numa linguagem simples, beirando um bate-papo de boteco.
Se por um lado os números costumam contar histórias, é contando histórias que pretendo impactar muitos profissionais das áreas contábil, tributária e de finanças, rumo ao auto-conhecimento e, consequentemente, ao desenvolvimento profissional e pessoal.