Desafios da Gestão Tributária

“Não são as finanças. Não é a estratégia. Não é a tecnologia. O que continua resultando em maior vantagem competitiva é o trabalho em equipe.” Patrick Lencioni, em “Os 5 desafios das equipes”

Dentre os mais controversos temas da literatura de negócios está, sem sombra de dúvidas, a gestão de pessoas ou, como se diz, liderança. Falar sobre este tema, num contexto de times tributários “in-house”, especialmente no Brasil, onde já convivemos, ao natural, com as complexidades típicas do nosso ambiente de negócios incerto e burocrático, me parece tão apaixonante, quanto desafiador. Também pudera: liderar times tributários significa desenvolver ambidestrias em profissionais que precisam agir rápido e devagar , precisam ser técnicos, mas com uma visão de negócios mais alongada, precisam traduzir corretamente as leis, mas também comunicar isto com eficiência para as mais diversas audiências, no Brasil e no exterior (portanto, não raro no idioma de Shakespeare!), precisam ser analíticos, mas com o necessário pragmatismo, para tocar adiante projetos fundamentais no desenvolvimento dos negócios. Para além disso, fazer gestão de times tributários significa fazer a melhor combinação possível de diferentes gerações (X, Y, Z…), com diferentes formações (Contabilidade, Direito, Administração…Engenharias), e com diferentes expectativas, de forma a atingir um “blend” de talento e dedicação que possa apoiar as mais diversas áreas de negócios, sem descuidar da conformidade fiscal (“compliance”), da gestão do risco e das oportunidades e também da tecnologia que faz este motor todo girar, através de sistemas, robôs e outras ferramentas, dando mais tempo para que analistas verdadeiramente analisem dados, gerem informações e tragam valor ao negócio.

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